Por que devemos parar de julgar preferências 'baunilha'

It's about time we spoke about vanilla shaming
\n\n

Sabes aquele momento em que alguém descreve as suas preferências sexuais como "normais" ou "básicas"? Pois bem, está na hora de termos uma conversa séria sobre esta tendência de julgar tudo o que não é extremo como sendo "aborrecido" ✨

\n\n

A verdade é que vivemos numa cultura que glorifica o extraordinário e esquece completamente que há uma beleza imensa na simplicidade. E quando se trata de relacionamentos e intimidade, esta pressão para ser "aventureiro" pode ser verdadeiramente tóxica.

\n\n

O Que São Realmente as Preferências "Baunilha"?

\n\n

Primeiro, vamos esclarecer o que queremos dizer com preferências "baunilha". Este termo refere-se geralmente a práticas sexuais consideradas convencionais ou tradicionais - sem elementos de BDSM, fetishes específicos ou práticas consideradas "alternativas".

\n\n

Mas aqui está o problema: quem é que decide o que é "normal"? A investigação do Dr. Barry Komisaruk, neurocientista da Universidade Rutgers, demonstra que o prazer sexual é altamente individual e que não existe uma hierarquia de experiências "melhores" ou "piores" (Komisaruk & Whipple, 2011).

\n\n

A realidade é que as preferências sexuais existem num espectro imenso, e cada pessoa tem o direito de se sentir confortável e satisfeita com as suas escolhas, independentemente de serem consideradas "aventureiras" ou não.

\n\n

Por Que Julgamos as Preferências "Simples"?

\n\n

Vivemos numa era de sobrecarga de informação, onde tudo tem de ser "épico" ou "revolucionário" para merecer atenção. As redes sociais amplificam esta pressão, criando uma cultura onde o extraordinário se torna a norma esperada.

\n\n

Quando se trata de relacionamentos, esta mentalidade pode ser particularmente prejudicial. Muitas pessoas sentem-se pressionadas a experimentar coisas que não lhes interessam genuinamente, apenas para não serem vistas como "aborrecidas".

\n\n

Mas pensa nisto: se gostas de chocolate com leite em vez de chocolate negro com 90% de cacau, isso torna-te menos sofisticado? Claro que não. O mesmo se aplica às preferências sexuais - não há nada de errado em preferir intimidade suave e carinhosa.

\n\n

A Pressão Social e os Relacionamentos

\n\n

A aceitação das nossas próprias preferências começa com a compreensão de que não precisamos de justificar o que nos faz felizes. Muitas pessoas sentem-se obrigadas a "temperar" os seus relacionamentos com práticas que não lhes interessam, apenas para satisfazer expectativas externas.

\n\n

Esta pressão pode criar ansiedade desnecessária e até mesmo problemas de autoestima. Quando constantemente questionamos se somos "suficientemente aventureiros", perdemos de vista o que realmente importa: a conexão genuína e o prazer mútuo.

\n\n

A Beleza da Simplicidade Íntima

\n\n

Há algo profundamente bonito na intimidade simples e autêntica. Quando duas pessoas se conectam de forma genuína, sem pressões ou expectativas irrealistas, criam-se momentos de verdadeira proximidade.

\n\n

A investigação da Dra. Eli Finkel, da Northwestern University, mostra que a satisfação em relacionamentos está mais relacionada com a qualidade da conexão emocional do que com a variedade de práticas sexuais (Finkel, 2017). Isto significa que um casal que pratica sexo "baunilha" mas com profunda intimidade emocional pode ter uma vida sexual muito mais satisfatória do que casais que experimentam constantemente mas sem conexão real.

\n\n

Pensa nisso: quantas vezes uma conversa profunda, um abraço prolongado ou um beijo apaixonado te deixaram mais satisfeito do que qualquer "aventura" complicada? A intimidade verdadeira não precisa de adereços ou roteiros complexos.

\n\n

Redefinindo o Que É "Excitante"

\n\n

Talvez seja altura de redefinirmos o que consideramos verdadeiramente excitante. Em vez de nos focarmos na intensidade ou na novidade, podemos valorizar a autenticidade e a conexão.

\n\n

Uma noite passada a explorar os corpos um do outro sem pressa, a descobrir o que realmente funciona para ambos, pode ser infinitamente mais gratificante do que seguir uma lista de "coisas a experimentar" encontrada online.

\n\n

Como Cultivar a Aceitação das Tuas Preferências

\n\n

O primeiro passo para a aceitação é a auto-reflexão honesta. Pergunta-te: o que é que realmente te excita? O que te faz sentir conectado com o teu parceiro? E, mais importante, estás a ser fiel a ti mesmo ou estás a tentar corresponder a expectativas externas?

\n\n

Não há respostas certas ou erradas para estas perguntas. Se descobrires que preferes intimidade suave e romântica, isso é perfeitamente válido. Se gostares de experimentar coisas novas, também é válido. O importante é que as tuas escolhas sejam genuinamente tuas.

\n\n

Comunicação Aberta nos Relacionamentos

\n\n

Uma comunicação honesta com o teu parceiro é fundamental para criar um ambiente de aceitação mútua. Muitas vezes, descobrimos que o nosso parceiro também se sente aliviado por poder relaxar e ser autêntico, sem a pressão de ter de ser constantemente "aventureiro".

\n\n

Fala sobre as tuas preferências sem vergonha ou justificações. Explica o que te faz sentir bem e o que não te interessa. Esta honestidade pode fortalecer imenso a vossa conexão e criar uma base sólida para a intimidade.

\n\n

Perguntas Frequentes Sobre Preferências Sexuais

\n\n

É normal preferir sexo "baunilha"?

\n

Absolutamente. Não existe uma forma "certa" ou "errada" de expressar a sexualidade. As preferências sexuais são profundamente pessoais e variam enormemente entre indivíduos. O que importa é que te sintas confortável e satisfeito com as tuas escolhas.

\n\n

Como posso parar de me sentir pressionado a experimentar coisas novas?

\n

Lembra-te de que a tua satisfação sexual não depende da variedade ou intensidade das práticas, mas sim da qualidade da conexão e do prazer que sentes. Estabelece limites claros e comunica-os abertamente ao teu parceiro.

\n\n

E se o meu parceiro quiser mais "aventura" do que eu?

\n

A comunicação é essencial. Discutam as vossas preferências honestamente e procurem encontrar um equilíbrio que funcione para ambos. Lembrem-se de que ninguém deve sentir-se obrigado a fazer algo que não quer.

\n\n

As preferências sexuais podem mudar ao longo do tempo?

\n

Sim, é perfeitamente normal que as preferências evoluam. O importante é manteres-te fiel ao que sentes no momento presente, sem pressões para mudares ou permaneceres igual.

\n\n

Como posso aumentar a minha satisfação sexual sem complicar as coisas?

\n

Foca-te na qualidade da conexão emocional, na comunicação aberta e na exploração lenta e consciente do que realmente funciona para ti e para o teu parceiro. Às vezes, menos é verdadeiramente mais.

\n\n

Pensamentos Finais

\n\n

A verdade é que não precisamos de justificar as nossas preferências sexuais a ninguém. Se gostas de intimidade suave e carinhosa, se te sentes mais conectado através de gestos simples e autênticos, isso é não só válido como é lindo.

\n\n

Os relacionamentos mais satisfatórios são aqueles onde ambas as pessoas se sentem livres para ser autênticas, sem julgamentos ou pressões externas. Quando paramos de julgar as preferências "baunilha" - sejam nossas ou de outros - criamos espaço para uma intimidade mais genuína e gratificante.

\n\n

Lembra-te: a tua felicidade e satisfação são mais importantes do que qualquer tendência ou expectativa social. Abraça as tuas preferências, comunica-as com carinho e confiança, e permite-te desfrutar da beleza da simplicidade íntima.

\n\n

Want to make your journey even more exciting? I've handpicked some amazing toys and goodies at Hello Nancy that'll add extra sparkle to your intimate moments. (Here's a little secret—use 'dirtytalk' for 10% off!)

\n\n

Reading next

Everything you have ever wanted to know about nipples
6 ways to take solo sex to the next level