5 Mitos sobre Assexualidade: Esclarecimentos

5 myths about asexuality: debunked
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Sabes aquele momento em que alguém descobre que és assexual e imediatamente assume que és "fria" ou que "ainda não encontraste a pessoa certa"? Pois é, bem-vindos ao mundo dos mitos sobre assexualidade que simplesmente não querem desaparecer ✨

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A verdade é que a assexualidade continua a ser uma das orientações sexuais menos compreendidas, mesmo dentro da comunidade LGBTQ+. E isso não é por acaso - vivemos numa sociedade que assume que toda a gente sente atração sexual da mesma forma, o que torna difícil aceitar que algumas pessoas simplesmente não sentem essa atração.

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Hoje vamos desmontar cinco dos mitos mais persistentes sobre assexualidade. Porque é que isto importa? Porque quando compreendemos melhor as diferentes orientações sexuais, criamos um mundo mais inclusivo para todos nós.

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Mito 1: "Assexualidade é só uma fase"

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Ah, o clássico "é só uma fase" que tantas pessoas LGBTQ+ já ouviram. Este mito assume que a assexualidade é temporária, algo que se "resolve" com tempo ou com a pessoa certa.

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A realidade? A assexualidade é uma orientação sexual válida e permanente. Tal como ser heterossexual, homossexual ou bissexual, não é algo que se "cura" ou que desaparece magicamente. Segundo a investigação de Bogaert (2004), aproximadamente 1% da população identifica-se como assexual, e estes números mantêm-se consistentes ao longo do tempo.

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Claro que algumas pessoas podem questionar a sua orientação sexual ao longo da vida - isso é perfeitamente normal. Mas invalidar a experiência de alguém assumindo que é "apenas uma fase" é profundamente prejudicial.

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O que podes fazer? Acredita nas pessoas quando partilham a sua orientação sexual contigo. Não precisas de compreender completamente para respeitares.

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Mito 2: "Pessoas assexuais não podem ter relacionamentos românticos"

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Este mito confunde atração sexual com atração romântica - duas coisas completamente diferentes. Muitas pessoas assexuais sentem atração romântica e desejam relacionamentos íntimos e duradouros.

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A diferença está na forma como experienciam a intimidade. Enquanto algumas pessoas assexuais podem não sentir interesse em atividade sexual, isso não significa que não queiram companheirismo, afeto físico não-sexual, ou conexões emocionais profundas.

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Existem várias formas de ser assexual: algumas pessoas são arromânticas (não sentem atração romântica), outras são hetero-românticas, homo-românticas, bi-românticas, ou pan-românticas. A orientação romântica e sexual podem ser independentes uma da outra.

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Na verdade, muitas pessoas assexuais têm relacionamentos felizes e satisfatórios. A chave está na comunicação aberta sobre necessidades e limites - algo que beneficia qualquer relacionamento, independentemente da orientação sexual.

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Mito 3: "Assexualidade é causada por trauma ou problemas hormonais"

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Este mito é particularmente prejudicial porque patologiza a assexualidade, sugerindo que é algo que precisa de ser "corrigido". Spoiler alert: não precisa.

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Embora algumas pessoas possam experienciar mudanças na libido devido a trauma ou questões médicas, isso não é assexualidade - é uma resposta a circunstâncias específicas. A assexualidade é uma orientação sexual natural e saudável.

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A investigação de Brotto et al. (2010) demonstra que pessoas assexuais não apresentam níveis hormonais diferentes das pessoas não-assexuais. Não há nada "errado" com o seu corpo ou mente - simplesmente experienciam a atração sexual de forma diferente.

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Este mito é especialmente problemático porque leva algumas pessoas assexuais a procurarem "tratamento" desnecessário, ou a questionarem constantemente se há algo "errado" com elas. Não há nada para corrigir porque não há nada partido.

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Mito 4: "Pessoas assexuais nunca fazem sexo"

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Aqui está uma surpresa: algumas pessoas assexuais fazem sexo! Confuso? Deixa-me explicar.

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A assexualidade define-se pela ausência de atração sexual, não necessariamente pela ausência de atividade sexual. Algumas pessoas assexuais podem escolher fazer sexo por várias razões: para agradar ao parceiro, para ter filhos, ou simplesmente porque gostam das sensações físicas, mesmo não sentindo atração sexual.

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Outras pessoas assexuais são completamente sex-repulsed (sentem aversão ao sexo) e isso também é válido. Não existe uma forma "certa" de ser assexual.

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O importante é que qualquer atividade sexual seja consensual e confortável para todos os envolvidos. Não há pressão para fazer sexo se não quiseres, nem pressão para não fazer se quiseres.

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Mito 5: "Assexualidade não faz parte da comunidade LGBTQ+"

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Este mito dói especialmente porque vem às vezes de dentro da própria comunidade LGBTQ+. Algumas pessoas argumentam que, como pessoas assexuais podem estar em relacionamentos heterossexuais, não enfrentam discriminação "real".

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Mas a verdade é que pessoas assexuais enfrentam erasure (apagamento), invalidação, e pressão para se "conformarem" às normas sexuais da sociedade. Podem ser rejeitadas por potenciais parceiros, incompreendidas por familiares, ou até pressionadas a procurar "ajuda" médica.

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A comunidade LGBTQ+ sempre foi sobre celebrar a diversidade de orientações sexuais e identidades de género. A assexualidade faz parte desta diversidade e merece o mesmo respeito e apoio.

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Além disso, muitas pessoas assexuais também se identificam como aromânticas, ou têm orientações românticas que não são heterossexuais, o que as coloca claramente dentro do espectro LGBTQ+.

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Perguntas Frequentes sobre Assexualidade

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Como posso saber se sou assexual?

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Se raramente ou nunca sentes atração sexual por outras pessoas, podes estar no espectro assexual. Mas lembra-te: só tu podes definir a tua orientação sexual. Não há teste ou critério específico - é sobre como te sentes e como escolhes identificar-te.

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Existe diferença entre assexualidade e celibato?

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Sim! O celibato é uma escolha consciente de não fazer sexo, enquanto a assexualidade é uma orientação sexual - a ausência de atração sexual. Uma pessoa assexual pode escolher fazer sexo, e uma pessoa sexual pode escolher ser celibatária.

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As pessoas assexuais podem masturbar-se?

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Claro que sim. A masturbação pode ser sobre alívio físico, relaxamento, ou simplesmente sentir-se bem, não necessariamente sobre atração sexual. Cada pessoa assexual tem a sua própria relação com a sexualidade.

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Como posso apoiar um amigo ou familiar assexual?

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Acredita neles, não tentes "corrigi-los", e educa-te sobre assexualidade. Evita fazer perguntas invasivas sobre a sua vida sexual e trata a orientação deles com o mesmo respeito que darias a qualquer outra.

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A assexualidade é a mesma coisa que ter baixa libido?

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Não exatamente. A libido é sobre desejo sexual em geral, enquanto a assexualidade é especificamente sobre não sentir atração sexual por outras pessoas. Uma pessoa pode ter libido mas ser assexual, ou ter baixa libido mas sentir atração sexual.

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Criando um Mundo Mais Inclusivo

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Compreender a assexualidade não é apenas sobre educação LGBTQ+ - é sobre reconhecer que a experiência humana é incrivelmente diversa. Quando desmontamos estes mitos, criamos espaço para que todas as pessoas se sintam válidas e aceites.

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Para pessoas assexuais que estão a ler isto: a vossa orientação é válida, os vossos sentimentos são reais, e mereceis relacionamentos e comunidades que vos aceitem completamente. Não há nada "errado" convosco.

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Para toda a gente: pequenos gestos de aceitação fazem uma diferença enorme. Usar linguagem inclusiva, não assumir que toda a gente sente atração sexual, e educar-se sobre diferentes orientações sexuais são formas simples mas poderosas de criar um mundo mais acolhedor.

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Pensamentos Finais

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A assexualidade é uma parte natural e bela do espectro da sexualidade humana. Não é uma fase, não é um problema, e definitivamente não é algo que precisa de ser "corrigido".

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Quanto mais falamos abertamente sobre diferentes orientações sexuais, mais normalizamos a diversidade e reduzimos o estigma. Cada conversa sobre assexualidade é um passo em direção a uma sociedade mais inclusiva e compreensiva.

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Lembra-te: o amor e a intimidade assumem muitas formas diferentes, e todas são válidas. A tua orientação sexual - seja ela qual for - é parte de quem és, e merece ser celebrada, não questionada.

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